Ângela Polícia junta-se à Matéria Prima para uma conversa íntima sobre aquilo que faz, seu trabalho, paixões, experiências recentes e historiografias pessoais, a experiência da viagem e da migração, do voo, para cima e para baixo, imergir e emergir.
Ao longo da conversa fomos criando intimidade, imaginando presentes e tempos e lugares conhecidos e desconhecidos. As experiências da/o artista como artista e ser poético, as suas vivências pessoais e coletivas, comunitárias e familiares. Como são os artistas? Porque é a cultura desprezada, e a vida da/o artista tão dificultada? Porque não temos mais um ministério da cultura? Como podem xs artistas emergir desta crise que arrasou comunidades e coletividades? Como podemos labutar para ter voz?
Além disso, o que é a nossa cultura afinal, o que, ou quem, a faz? Como podemos criar em conjunto o nosso futuro? Portugal e xs portuguesxs e seus costumes, politicamente corretos: racistas, machistas e homofóbicos? Quem é marginal? Como navegamos as margens? A cultura, a genética, são “muitas mãos” de muitas gerações e importa questionarmo-nos, falar e debater a cultura, a arte, a sociedade e a humanidade e as suas questões se queremos continuar a sonhar.
Acerca de Ângela Polícia:
“Ângela Polícia é uma manifestação de intervenção social e espirros emocionais. Numa fusão de vários estilos musicais urbanos como hip-hop, dub ou punk, Â.P. aborda temas variados como consciencialização, injustiça, violência, depressão, união, rotina, boémia ou sobrevivência. Não é preciso esconder as armas e o material que este Polícia está do nosso lado.”